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Dança das latas Centenas, milhares de latas... Formigas, moscas e baratas. É mulher a correr apressada, Tentando chegar à calçada, Todos os digas pega de surpresa pelos homens da limpeza Eles, grandes guerreiros, trabalham dias inteiros, Levam pra dentro do caminhão, Aquilo visto imprestável E entretanto é aproveitável. Admira ver todos os dias Coisas de valor juntando-se à porcarias. Os garis ajuntam em sacos, Se não podem varrem os cacos Lá se vão objetos levados Que poderiam ser reciclados. Será tudo descarte? O plástico, o alumínio, o vidro que parte? Bem vinda a ecologia, a paisagem... Por que não a reciclagem? Do velho ao garoto, ajuda há de ter, de cada um, um pouco O tema é catar, tudo que conseguir ajuntar. Se olharmos o aspecto financeiro É forma de ganhar dinheiro. Cresce o poder do salário, De quem nasceu operário. Auxilia a quem tem E a quem quer ganhar também. Em cidade do interior paulista, Se contar ninguém acredita... Uma escola viu como ciência, A força de vontade e paciência, Um laboratório montou, Com as sucatas que acumulou. Veja bem - se não me engano... Parece ser do "lixo" o gás metano! No que concerne ao meio ambiente: Cidade limpa faz bem a gente. No que diz a lei municipal: "Lixo" - a céu aberto - faz mal. Não é um tanto esquisito Ver gente morrer por este ou aquele mosquito? Idéia, criatividade e propostas, Merecem respostas. Tem de ser importante... Devem ser passadas adiante... Porque flagelos como dengue e cólera São na natureza lançados a toda hora. (Rosangela Aparecida França Neves) |
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